sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Normal! Não acho!

Já há muito tempo que queria escrever algo sobre este assunto, mas nunca tive oportunidade. E mais uma vez, hoje tive "contacto" com esses "robots". Nos últimos tempos tenho viajado algumas vezes de comboio, e tenho encontrado como é normal muito tipo de pessoas diferentes, mas há um tipo de pessoas que me metem uma certa "espécie". Ora bem, eu viajo do Porto até Pombal, mas tenho a certeza que essas pessoas vão até Lisboa, mas voltando ao meu percurso que demora mais ou menos de uma hora e meia, imaginem fazer uma viagem desta duração sentado com as mãos em cimas dos joelhos, olhar para frente e sem mexer o corpo. É de loucos. Essas ditas pessoas tem no mínimo 6 anos e no máximo 18 , logo a loucura torna-se ainda mais extrema, são crianças e adolescentes que deveriam estar numa face de "inquietação", normal para pessoas da sua idade, mas não, vão ali como estátuas, robots que só se mexem quando lhes dão permissão.
Falo-vos de alunos dos pupilos do exército.
 A culpa não são destas crianças ou adolescentes, são sim dos pais ou das raízes da família, no meu ponto de vista, acho um atentado a vida, aos melhores anos da nossas vidas, a infância e adolescência. Eles simplesmente perdem estas vivências e para um não entendido como eu neste campo psicológico, acho que essas perdas se irão reflectir no futuro.
Já ouvi muitas historias do que se passa dentro dos Pupilos, mas basta-me o que vejo, para concluir que é uma vergonha, tanta disciplina, tanta rigidez quando são crianças.

Hoje tive um contacto directo com alguns destes alunos, por favor, são crianças, dei bom dia a quase todos e nenhum respondeu, compreendo que tenham tido ordens para não falar com ninguém mas não responder a  um cumprimento, acho um absurdo.
Sei que não deveria dizer isto, porque é um sentimento que não se devia sentir por alguém, mas senti pena destas crianças e raiva dos pais. Pais estes,que se devem sentir orgulhosos por terem os filhos nesta instituição, tão prestigiada, outros, deve ser um modo de se verem livres dos filhos e para isso, privam-nos de ter um vida normal. É triste!

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